Neste fim de semana, começa o Rock in Rio Lisboa. O festival, que está de casa nova —agora no Parque Tejo—, está com o cartaz diversificado.
No sábado (15) o palco principal terá shows de Xutos & Pontapés com Orquestra Filarmónica Portuguesa (16h– 17h), Extreme (18h – 19h), Evanescence (20h – 21h15), Show 20 Years (22h15 – 22h30) e Scorpions (22h30 – 00h).
No domingo (16), o primeiro a subir ao Palco Mundo é Fernando Daniel (16h – 17h), depois Jão (18h – 19h), Calum Scott (20h – 21h15), Show 20 Years (22h15 – 22h30) e encerrando a noite, Ed Sheeran (22h30 – 00h).
E ainda tratando de música, migramos para o fado. “Ah, Amália” é uma exposição biográfica imersiva sobre a vida de Amália Rodrigues, a maior personalidade portuguesa do século 20 e com maior projeção mundial.
Uma verdadeira homenagem à cantora de uma forma diferente e inovadora. Ao visitar esta exposição, o público entra na vida de Amália e da cultura portuguesa de maneira imersiva, interativa e sensorial.
A imersão dura uma hora, e os conteúdos estão em português e inglês, à exceção dos temas musicais que se encontram na sua versão original portuguesa, cantados por Amália.Exposição Amália Rodrigues - Foto: DivulgaçãoA exposição "Ah, Amália" fica próxima da Estação Ferroviária de Braço de Prata, em Lisboa. Mais precisamente no 8 Marvila, Abel Pereira da Fonseca (Praça David Leandro da Silva, Armazéns 15 e 16, 1950-064).
Conversei com a artista sobre a exposição e o workshop:
Como foi o dia da inauguração pra você? Ver suas obras expostas e ainda com esse valor afetivo.
Foi uma grande surpresa e sincronicidade encontrar eco do meu trabalho no Jardim do Paço Episcopal de Castelo Branco. A referência aos buracos negros nos meus trabalhos pode ser uma metáfora visual para os espaços vazios ou os intervalos entre os elementos no Jardim do Paço.
Esses espaços negativos podem ser tão importantes quanto os elementos positivos na composição de uma paisagem, e eu exploro essa dualidade nas minhas obras para criar profundidade e mistério.
Essa experiência quase sensorial é amplificada pela conexão pessoal e emocional do proprietário da galeria, o César Correia, com o jardim, que o transporta de volta às memórias de infância e à liberdade despreocupada de brincar e explorar aquele espaço único. Então a inauguração refletiu essa sensação de sintonia.
Sobre o workshop fale um pouco sobre as técnicas que serão ensinadas.
No workshop, as paisagens e flores serão a inspiração para a criação de obras de arte coloridas e inovadoras usando colagem em tecidos. Paisagens e flores de todas as variedades têm destaque na história da arte ocidental há centenas de anos, em parte pela sua beleza e valor decorativo, mas também pelo rico simbolismo que lhes está associado. ~
As paisagens como representação da natureza e escape do mundo tecnológico; e as flores com qualidades filosóficas, como por exemplo, o lírio, que representa a pureza, ou a orquídea, o ciúme.
Usando tecidos, sementes e uma infinidade de coisas efêmeras botânicas, os participantes criarão uma série de colagens como obras de arte.
Você pensa em levar a exposição para outros locais?
A Galeria Castra Leuca Arte Contemporânea me representa na Europa, então, por meio da galeria, com certeza, essa exposição poderá acontecer em todas as feiras de arte de vários países. Estamos completamente envolvidos e empenhados para que a exposição aconteça em lugares diferentes. Eu me sinto conectada com a proposta da galeria, que é criar mais espaço para arte contemporânea no interior de Portugal.
O workshop será no dia sábado (15) e é aberto ao público. Custa 10 euros e está incluído o material. O tema do curso será paisagens e flores como inspiração para a criação de obras de arte coloridas e inovadoras. A exposição vai até domingo (16). Sandra Birman - Foto: Divulgação
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