Chico Díaz com uma de suas obras exposta no Cícero Bistro, em Lisboa. Foto: Jordan Alves

Chico Díaz com uma de suas obras exposta no Cícero Bistro, em Lisboa. Foto: Jordan Alves

Chico Díaz estreia 'Inevitável' em Lisboa: 'Naveguei em águas nunca navegadas'

Díaz e Cassiano Carneiro estrelam peça com texto de Ruy Filho

12/09/2024 às 09:51 | 2 min de leitura | Cultura, Diversão e Arte
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"Inevitável", com Chico Díaz e Cassiano Carneiro, estreia nesta quinta (12) no Teatro do Bairro, em Lisboa. O espetáculo, com encenação e texto de Ruy Filho, terá oito exibições e ainda há ingressos disponíveis.

Em cena, dois homens se confrontam com uma série de eventos que revelam a possibilidade de estarem conectados por algo maior e inescapável. 

A narrativa transita entre momentos poéticos e retóricos, explorando a maneira com que lidamos com a história molda nossa identidade. A peça vai além do teatro convencional, enfatizando a performance como uma presença viva e essencial na cena.

Conversamos com Chico Diaz sobre a estreia, que o tira totalmente da zona de conforto. 

"Inevitável" é um desafio pra você?

Risco de viver precioso! Esse é um projeto que me instigou a navegar em águas nunca navegadas, no sentido do conforto, para nós, como atores. O Ruy acompanha uma vanguarda europeia de teatro com uma desconstrução e uma nova forma de ver teatro e personagens. Isso me tocou. 

Eu teria que reaprender e apostar na singularidade de um autor que eu desconhecia. A proposta era essa. Um teatro novíssimo e não apoiado na base da minha formação —e estou me deparando com esse universo que o Rui traz. 

O que o público pode esperar de "Inevitável"?

Alguns questionamentos. Inevitável na vida é como lidar com esse amanhã que rapidamente se transforma em ontem. 

Como lidar com esse futuro? 

Com a proximidade mais sombria, de perdas de amores, parentes, morte. Esse mistério que é nos oferecido nessa existência. 

Será que a ciência e a religião são suficientes para nos fortalecer? 

A peça vai navegar nessas derivações e interpretações, nessas questões... Os dois arquétipos em cena tentando compreender a força dos acontecimentos e sentimentos. No teatro, isso tudo ganha forma com luzes, música, pausas. E eu estou aqui, ainda tentando entender essa forma (risos). 

Precisa existir essa forma?

A própria abstração é uma forma. Você abre um espaço para que o espectador preencha com seus próprios conhecimentos e sentimentos. O público deve vir com uma indagação e curiosidade para tentar interpretar o que vamos encenar. Então, vamos partilhar essa nossa indagação.

Inevitável. Crédito: Divulgação

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