Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, ao lado do presidente egípcio, Abdel Fattah Al-Sisi. Crédito: Ricardo Stuckert, PR

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, ao lado do presidente egípcio, Abdel Fattah Al-Sisi. Crédito: Ricardo Stuckert, PR

Membros do Conselho de Segurança da ONU não devem fomentar guerras, diz Lula da Silva

Presidente do Brasil tem defendido que modelo de governança já não representa a geopolítica

15/02/2024 às 13:35 | 1 min de leitura | Brasil
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O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quinta (15) que os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) devem ser atores pacifistas e não atores que fomentam guerras.

Em visita ao Cairo, capital do Egito, Lula voltou a defender mudanças na governança global, durante declaração à imprensa ao lado do presidente do país, Abdel Fattah Al-Sisi.

Desde que assumiu o mandato, no ano passado, em discursos em diversas instâncias internacionais, Lula vem defendendo que o modelo atual de governança, criado depois da Segunda Guerra Mundial, não representa mais a geopolítica do século 21.

Para o presidente, é preciso uma representação adequada de países emergentes, como da África e América Latina, em órgãos como o Conselho de Segurança da ONU.

Atualmente, esse conselho reúne apenas Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, países que podem vetar decisões da maioria. Outros países também participam como membros rotativos, mas sem poder de veto.

“É preciso que tenha uma nova geopolítica na ONU. É preciso acabar com o direito de veto dos países. E é preciso que os membros do Conselho de Segurança sejam atores pacifistas e não atores que fomentam a guerra”, disse Lula.

Seguindo com a fala, o presidente brasileiro afirmou que a invasão do Iraque, por exemplo, não foi submetida ao crivo do Conselho de Segurança. Assim como a Rússia não fez consultas ao entrar em guerra com a Ucrânia. 

"E o Conselho de Segurança não pode fazer nada na guerra entre Israel e Faixa de Gaza", afirmou Lula. 

Com a Agência Brasil

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