Ministro Silvio Almeida, ao centro. Crédito: Gustavo Bezerra, PT na Câmara

Ministro Silvio Almeida, ao centro. Crédito: Gustavo Bezerra, PT na Câmara

Ministro Silvio Almeida é denunciado à ONG Me too por assédio sexual

Chefe da pasta de Direitos Humanos negou veementemente as acusações, que classificou como 'ilações absurdas'

06/09/2024 às 08:55 | 2 min de leitura | Brasil
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O governo brasileiro divulgou uma nota em que afirmou reconhecer a "gravidade das acusações" contra o ministro dos Direitos Humanos do país, Silvio Almeida, denunciado por várias mulheres por assédio sexual junto à organização não governamental (ONG) Me too Brasil.

"O caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem", informou o governo federal em texto divulgado na noite de quinta (5) pela secretaria de comunicação da Presidência.

Também na quinta, o portal Metrópoles publicou que a Me Too Brasil recebeu uma série de queixas contra Silvio Almeida supostamente por assédio sexual contra várias mulheres. 

A Mee too Brasil não especificou nomes ou número de denunciantes, como ocorreram os casos de assédio ou mesmo datas dos fatos. A organização informou à agência de notícias EFE considerar que os detalhes são confidenciais.

No comunicado, a ONG afirmou que as vítimas autorizaram a divulgação à imprensa por causa das dificuldades encontradas "em obter apoio institucional", considerando ser algo que "geralmente acontece em casos que envolvam agressores em posições de poder".

Também em nota à EFE, o ministro repudiou veementemente as acusações e disse que se tratam de "ilações absurdas" para prejudicá-lo. 

O titular da pasta dos Direitos Humanos acrescentou no texto que todas as denúncias "devem ser investigadas com todo o rigor da lei, mas para isso é preciso que os fatos sejam expostos para que possam ser investigados e processados, e não apenas baseados em mentiras, sem provas".

Convocação

A nota do governo federal afirma que o ministro foi convocado ainda na noite de quinta pelo controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, para prestar esclarecimentos sobre as denúncias publicadas pela imprensa.

Também a Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir uma investigação sobre o caso.

O próprio ministro informou que irá encaminhar ofício à CGU, ao Ministério da Justiça e à Procuradoria Geral da República para que investiguem o caso.  

Com informações da Lusa

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