
Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal. Crédito: Governo de Portugal
Montenegro diz a jornal que mantém 'não é não' à extrema direita
'Fui muito claro em relação a considerar que havia ideias e posturas, radicalismo e imaturidade nesse partido [Chega]', afirmou primeiro-ministro à Folha de São Paulo
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou que está mantido o compromisso de não se aliar à extrema direita em Portugal —particularmente pontuais proximidades com o Chega, partido que incorpora pensamentos radicais. As declaração foi dada em entrevista à Folha de São Paulo.
Montenegro participará na próxima semana do G20, o encontro de líderes das vinte maiores economias do planeta, no Rio de Janeiro. Portugal foi convidado a ir ao G20 pelo Brasil, que está na presidência temporária do grupo.
Com casos de xenofobia, racismo e mais crimes de ódio em ascensão em Portugal, o posicionamento de Montenegro em relação ao Chega marca uma distância da sigla extremista que, vira e mexe, promove manifestações de cunho xenofóbico.