Enquanto esteve à frente do Flamengo, Rodolfo Landim tentou comprar times no exterior e fez negócios ruins de troca de jogadores Crédito: Divulgação

Enquanto esteve à frente do Flamengo, Rodolfo Landim tentou comprar times no exterior e fez negócios ruins de troca de jogadores Crédito: Divulgação

Flamengo S/A

Os bastidores do projeto que previa fazer do time um empreendimento internacional e que gerou prejuízo de 20 milhões de reais

11/02/2025 às 12:03 | Edição Impressa

Ao longo de 2021, a sede do Flamengo, na Gávea, no Rio de Janeiro, foi palco de encontros sigilosos entre o então presidente do clube, Rodolfo Landim, executivos do Banco BTG Pactual —um dos maiores gestores de fundos de investimentos do Brasil, com uma carteira que supera 1 trilhão de reais (cerca de 160 bilhões de euros)— e representantes da Win The Game, empresa da qual o próprio BTG Pactual detinha 50% das ações. 

Em discussão, o projeto de internacionalização da marca Flamengo e a transformação do clube em uma sociedade anônima do futebol, chamada de SAF, modelo jurídico criado no Brasil para modernizar e profissionalizar a gestão das agremiações esportivas. 

Ao final das reuniões, muitos sorrisos e apertos de mão. Dessas conversas, decidiu-se desenvolver um plano que previa transformar o futebol rubro-negro em uma empresa separada, com o objetivo de atrair investimentos.