Passageiros saem de um comboio na Estação de São Bento no Porto, em 2 de janeiro de 2024. Crédito: José Coelho, Lusa
Passe de trem mensal por vinte euros começa a valer nesta segunda; saiba mais
Comboios Portugal vai ser compensada em 18,9 milhões de euros anuais pelo Estado; estimativa do governo é de que 29,9 milhões de pessoas sejam beneficiadas
O passe ferroviário de vinte euros mensais entra em vigor nesta segunda (21) para todos os que moram em Portugal. O bilhete serve para serviços da Comboios Portugal (CP) intercidades, regionais, interregionais, urbanos de Coimbra e urbanos de Lisboa e Porto fora da Área Metropolitana.
É necessário, para as passagens intercidades, fazer a reserva obrigatória de lugar com antecedência máxima de 24 horas —e ela tem de ser feita nas bilheteiras da Comboios Portugal ou máquinas de venda automática em Lisboa.
É permitido reservar lugar nos intercidades, sem custos, no máximo para duas viagens diferentes por dia.
O passe não é válido nos serviços Alfa Pendular e Internacional Celta, nem em primeira classe dos serviços intercidades e interregional.
O novo passe vai permitir andar em todos os comboios urbanos de Coimbra, mas nos de Lisboa e Porto só serve para as respectivas áreas metropolitanas.
O passe tem o valor de vinte euros para trinta dias consecutivos de utilização, mas pode também ser adquirido para sessenta e noventa dias, por quarenta e sessenta euros, respectivamente.
As passagens são carregadas no cartão CP que, segundo o site da concessionária, tem um custo de seis euros (três euros para estudantes).
Compensação do Estado
A Comboios Portugal vai ser compensada em 18,9 milhões de euros anuais, via contrato de serviço público com o Estado, pela perda de receita que vai ter com a entrada em vigor do passe ferroviário verde.
Atualmente, um bilhete normal no serviço intercidades para uma viagem de ida Lisboa para o Porto, em segunda classe, custa 26,85 euros.
O governo estima que o novo passe abranja 29,9 milhões de passageiros.
Com a Lusa
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