A votação final do Oscar 2025 começa nesta terça (11) e vai até o próximo dia 18, quando quase 10 mil membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas americana escolhem os vencedores da maior premiação do cinema mundial.
A imprensa especializada acredita no favoritismo de “Anora” na categoria de Melhor Filme, e do brasileiro "Ainda Estou Aqui" como Melhor Filme Internacional.
A cerimônia do Oscar 2025 está marcada para ocorrer no dia 2 de março, em Los Angeles, Estados Unidos.
“Anora” foi o vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes. O filme narra a história de uma jovem stripper nova-iorquina que se casa com o filho de um multimilionário russo num romance turbulento e condenado.
O diretor da obra, Sean Baker, venceu o Prêmio do Sindicato dos Diretores, em que estavam nomeados Jacques Audiard, de "Emília Perez"; Edward Berger; de "Conclave"; James Mangold, "Um Completo Desconhecido"; e o até então favorito Brady Corbet, de "O Brutalista".
O prêmio do sindicato é considerado um dos melhores indicadores para a corrida ao Oscar.
Ainda Estou Aqui
O longa brasileiro concorre em três categorias do Oscar 2025: Melhor Filme; Melhor Filme Estrangeiro; e Melhor Atriz, com Fernanda Torres.
A campanha de divulgação do filme está intensa, e a atriz é apontada como uma das favoritas para levar a estatueta. Presença constante nas revistas e programas de tevê americanos, Torres tem conquistado cada vez mais o público estrangeiro.
Em janeiro, a atriz foi premiada com o Globo de Ouro, em Los Angeles, como melhor atriz na categoria Drama pela atuação em "Ainda Estou aqui". Esta foi a primeira vez que a premiação foi entregue a uma brasileira.
O filme narra um período importante da história do Brasil: a ditadura militar, iniciada em um golpe em 1964 e que se prolongaria até 1985.
Rubens Paiva, um deputado cassado, casado, pai de cinco filhos e engenheiro, foi levado em janeiro de 1971 por agentes da ditadura para interrogatório. Nunca voltou. Oficialmente, o Estado só reconheceu sua morte em 1996.
“Ainda Estou Aqui” conta a história de uma família, de Eunice Paiva, uma mãe que tudo faz para que a família tivesse uma vida normal, enquanto procurava incessantemente pelo marido desaparecido.
Você, leitor, é a força que mantém viva a BRASIL JÁ. Somos uma revista brasileira de jornalismo em Portugal, comprometida com informação de qualidade, diversidade cultural e inclusão.
O assinante da BRASIL JÁ recebe a revista no conforto de casa, acessa conteúdos exclusivos no site e ganha convites para eventos, além de outros presentes. A entrega da edição impressa é para moradas em Portugal, mas nosso conteúdo digital, em língua portuguesa, está disponível para todos.
Ao assinar a BRASIL JÁ, você participa deste esforço pela produção de informação de qualidade e fica por dentro do que acontece de interessante para os brasileiros na Europa e para todos os portugueses que valorizam a conexão das identidades entre os dois povos.
