Castelo Mourisco, sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos. Crédito: Fernando Frazão

Castelo Mourisco, sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos. Crédito: Fernando Frazão

Fiocruz e Universidade de Coimbra fecham cooperação em várias áreas

Evento para celebrar três acordos ocorre nesta sexta na universidade

19/07/2024 às 10:02 | 2 min de leitura
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade de Coimbra (UC) celebram nesta sexta (19) três acordos de cooperação nas áreas da educação e formação, investigação e produção de fármacos e radiofármacos. 

Os acordos envolvem a Icnas Pharma —plataforma avançada do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde Icnas da universidade para a produção e desenvolvimento de radiofármacos—, e o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), unidade técnico-científica da Fiocruz. 

A parceria será assinada em cerimônia a partir das 12h, na Sala do Senado da Universidade de Coimbra. Mais detalhes sobre os acordos serão apresentados no evento. 

Estão previstos discursos do pró-Reitor da universidade para a Relação com as Empresas, Nuno Mendonça, do diretor da Farmanguinhos, Jorge Mendonça, do diretor da Icnas, Antero Abrunhosa, do presidente da Fiocruz, Mario Moreira, e do reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão.

A Fiocruz

Reconhecida internacionalmente, a Fundação Oswaldo Cruz é parte da história do desenvolvimento da saúde pública no Brasil. Quando foi criada, em 25 de maio de 1900, se chamava Instituto Soroterápico Federal, e funcionava na Fazenda de Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Na época, foi um instituto para fabricar soros e vacinas contra a peste bubônica. 

Depois, já com o bacteriologista Oswaldo Cruz à frente da instituição, o órgão foi responsável pela reforma sanitária que erradicou a epidemia de peste bubônica e a febre amarela da cidade. A partir daí, o então instituto se nacionalizou e foi peça chave para a criação do Departamento Nacional de Saúde Pública, em 1920.

No golpe de 1964, alguns dos cientistas da já fundação tiveram os direitos políticos cassados. Com a volta da democracia, em 1985, na gestão sanitarista Sergio Arouca, a Fiocruz se modernizou e registrou avanços históricos como o isolamento do vírus HIV pela primeira vez na América Latina.

Mais recentemente, a Fiocruz atuou como um dos principais centro de pesquisa e produtor de conhecimento na pandemia de Infleunza A(H1N1), na epidemia de zika e microcefalia de 2105/2016 e na pandemia de Covid-19 (2020-2022). Nesta, teve papel estratégico na produção de uma das vacinas contra a doença, entregando milhões de doses de imunizantes ao Serviço Único de Saúde. 

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