Além da crise política, Moçambique foi atingido pelo segundo ciclone em menos de um mês. Crédito: Paulo Julião/Lusa

Além da crise política, Moçambique foi atingido pelo segundo ciclone em menos de um mês. Crédito: Paulo Julião/Lusa

Ciclone Dikeledi deixa rastro de destruição em Moçambique

Desastre deixou onze mortos, vinte mil casas destruídas e milhares de deslocados na província de Nampula, Moçambique

20/01/2025 às 13:26 | 1 min de leitura | Africanidades
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Ao menos onze pessoas morreram e quase vinte mil casas foram completamente destruídas nas últimas 24 horas com a passagem do ciclone tropical Dikeledi pela província de Nampula, no Norte de Moçambique. 

Segundo o Instituto Nacional de Gestão de Risco de Desastres, o INGD, o fenômeno, que chegou ao continente em 13 de janeiro como um ciclone de categoria 3, afetou mais de 249 mil pessoas e causou danos severos à infraestrutura local.

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Além das mortes, foram registrados 34 feridos e 2 316 pessoas encontram-se deslocadas em três centros de acomodação na região. 

As consequências incluem 27 470 casas parcialmente destruídas, 44 unidades sanitárias danificadas, 67 quilômetros de estrada comprometidos e mais de 2 000 postes de média tensão derrubados, afetando o abastecimento elétrico.

O setor da educação também foi gravemente impactado, com 371 salas de aula e 807 professores diretamente afetados. 

As chuvas intensas, que superaram os 150 milímetros em 24 horas, somadas aos ventos de até 195 quilômetros por hora, devastaram áreas costeiras e interiores.

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Ciclones constantes

O ciclone Dikeledi é o segundo a atingir o norte do país em menos de um mês. Em dezembro, o ciclone Chido, de intensidade semelhante, provocou a morte de 120 pessoas e ferimentos em 868. 

Moçambique, um dos países mais vulneráveis às mudanças climáticas, enfrenta desafios cíclicos relacionados a ciclones e cheias durante a época chuvosa, que se estende de outubro a abril.

*Com informações da Lusa

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