Casa parcialmente destruída por bombardeio no sul da Ucrânia (Arquivo). Crédito: Oleksandr Ratushniak, ONU

Casa parcialmente destruída por bombardeio no sul da Ucrânia (Arquivo). Crédito: Oleksandr Ratushniak, ONU

Embaixadores da UE fecham acordo para novas sanções à Rússia

É o 13º pacote de penalidades impostas ao governo russo devido à invasão da Ucrânia

21/02/2024 às 10:45 | 1 min de leitura
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Os embaixadores dos Estados-membros junto da União Europeia (UE) chegaram nesta quarta (21) a acordo para um novo pacote de sanções à Rússia pela invasão da Ucrânia, que será oficialmente adotado no sábado (24), quando a guerra completa dois anos

“Os embaixadores da UE acabam de chegar a um acordo de princípio sobre um 13.º pacote de sanções no âmbito da agressão da Rússia contra a Ucrânia”, indicou a presidência belga do Conselho da União, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

De acordo com os belgas, “este pacote é um dos mais amplos aprovados pela UE”, que será agora “submetido a um procedimento escrito e aprovado formalmente em 24 de fevereiro”, próximo sábado, dia em que se completam dois anos da invasão russa.

Fontes europeias tinham antes dito à agência Lusa que a Comissão Europeia estava a preparar um novo “pacote simbólico” de sanções à Rússia, o 13.º, para divulgar a tempo do segundo aniversário da guerra da Ucrânia, abrangendo mais diplomatas russos e novos setores, como o alumínio.

No X, a presidente do Executivo comunitário, Ursula Von Der Leyen, exaltou a luz verde para o pacote, que, a seu ver, permitirá “continuar a degradar a máquina de guerra de [Vladimir] Putin", presidente russo.

“Com um total de 2 000 [novos indivíduos e entidades incluídas em] listagens, mantemos a pressão elevada sobre o Kremlin”, afirmou Von Der Leyen.

De acordo com ela, o novo pacote de sanções visa ainda “reduzir ainda mais o acesso da Rússia aos drones”.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscou de financiar o esforço de guerra.

Com a Agência Lusa

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