Fronteira em Cabinda. Crédito: Thinking África, reprodução

Fronteira em Cabinda. Crédito: Thinking África, reprodução

Separatistas de Cabinda anunciam mortes de sete militares angolanos e três brasileiros

Grupo que reivindica a independência da região de Angola divulgou que vítimas foram atingidas em confrontos

13/02/2024 às 20:36 | 1 min de leitura
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O braço armado da Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda —grupo que reivindica a independência da região de Cabinda, atualmente em Angola— anunciou nesta terça (13) que sete soldados das Forças Armadas angolanas e três cidadãos brasileiros forams mortos na região de Maiombe.

Segundo a Agência Lusa, as mortes teriam sido autoria das chamadas Forças Armadas de Cabinda, milícia que atua a mando da Frente para a Libertação. O comunicado do grupo diz que as mortes foram durante confrontos. 

A nota menciona dois confrontos hoje de manhã, nas aldeias de Kisungo e Tando Maselele, no município de Belize, região de Maiombe (norte de Cabinda). Além dos mortos, outros oito soldados angolanos ficaram feridos.

A Lusa questionou o Ministério da Defesa para ter uma confirmação oficial sobre o caso, mas não obteve resposta. Uma fonte da embaixada brasileira disse à agência não ter informação sobre os cidadãos brasileiros e que não foram acionados os canais consulares.

A Frente para Libertação, através do seu braço armado, luta pela independência da província de Cabinda há várias décadas. 

O grupo alega que o enclave era um protetorado português, tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885, e não parte integrante do território angolano.

Cabinda faz fronteira ao norte com República do Congo, a leste e a sul com a República Democrática do Congo, e a oeste pelo Oceano Atlântico.

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