Agência para a Integração, Migrações e Asilo (Aima). Crédito: Luís Forra, Agência Lusa

Agência para a Integração, Migrações e Asilo (Aima). Crédito: Luís Forra, Agência Lusa

Atolada em processos, Aima abre concurso para 11 contratações

Vagas são para especialistas em sistema de tecnologia de informação

Nicolás Satriano , Santiago de Compostela
22/02/2024 às 17:18 | 2 min de leitura
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Com centenas de milhares de processos em atraso —herdados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF)—, a Agência para Integração Migrações e Asilo (Aima) anunciou nesta quinta (22) a abertura de 11 vagas para especialista de sistema de tecnologia de informação.

Segundo publicação da agência na rede social LinkedIn, o concurso será para modalidade de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, para atuar no Departamento de Sistemas de Informação da Aima.

No site da agência foram publicados os detalhes das vagas e formulário para inscrição no certame. As candidaturas devem ser enviadas, até o próximo dia 6 de março, para o e-mail dsi.concursos@aima.gov.pt. 

O local de trabalho, segundo registra a ata de convocação do concurso, fica em Bacarena, Oeiras. Também consta no texto que, "devido à urgência do procedimento", os candidatos serão convocados "apenas por e-mail".

A seleção será feita por meio de prova de conhecimento ou avaliação curricular, e entrevista de avaliação de competências. Veja mais detalhes da avaliação. A abertura da Bolsa de Emprego Público também foi publicada no Diário da República. 

'Enxugando gelo'

No início deste mês, como o adiantou a BRASIL JÁ, as primeiras pessoas que este ano solicitaram o reagrupamento familiar pela internet à Agência para a Integração Migrações e Asilo (Aima) foram atendidas presencialmente. 

A agência detalhou que entre 25 de janeiro e 1º de fevereiro foram submetidos na plataforma da Aima quase 2 500 pedidos para a regularização de residência, a maioria deles já paga pelos solicitantes.  

Considerando a existência de um passivo de processos que ronda 350 mil casos herdados do antigo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), significa que em 16 dias, entre 25 de janeiro e este sábado (9), a Aima avançou com 0,7% com as análises. 

O problema é que essas 2 500 solicitações são pedidos novos de reagrupamento de crianças entre 5 e 9 anos descendentes de imigrantes que tenham residência regular em Portugal.

Os outros pedidos acumulados, ao que tudo indica, a agência não tem como dar vazão.   

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