Presidente do Chega, André Ventura (Arquivo). Crédito: André Kosters, Agência Lusa

Presidente do Chega, André Ventura (Arquivo). Crédito: André Kosters, Agência Lusa

Chega quer criminalizar residência irregular para sufocar imigração

'Portugal precisa de uma limpeza', afirmou André Ventura, presidente do partido

08/02/2024 às 22:00 | 1 min de leitura | Dia a Dia
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O partido de extrema-direita Chega apresentou seu programa eleitoral nesta quinta (8). Entre as propostas anunciadas pelo candidato André Ventura, presidente da sigla e candidato a primeiro-ministro, está a criminalização da residência irregular de imigrantes para travar a entrada de estrangeiros no país. 

Segundo o jornal Público, outra promessa de Ventura é propor a revogação do acordo de mobilidade da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. 

O programa eleitoral contempla, ainda, a criação de "quotas anuais para a imigração", segundo as "qualificações dos imigrantes" e mirando as “necessidades da economia portuguesa em absorver homens e mulheres que queiram viver e trabalhar em Portugal.

A publicação registra que, durante pronunciamento, Ventura afirmou que "Portugal precisa de uma limpeza".

Eleições se aproximam

Em 10 de março, portugueses e estrangeiros com direito a voto vão às urnas nas eleições legislativas, quando se definirá a composição da Assembleia da República, que integra 230 deputados.

A BRASIL JÁ publicou, na segunda (5), que movimentos sociais tentam mobilizar o voto popular para lembrar eleitores imigrantes, em especial brasileiros, que o discurso anti-imigração é forte e virulento em partidos mais à direita. 

Por enquanto, o que se convencionou é que o "trabalho de formiga" e o "boca a boca" serão as principais ferramentas dos militantes. 

O alerta veio após sondagem Expresso/SIC, divulgada na semana passada, registrar uma subida expressiva do partido de André Ventura, que atingiu 21% das intenções de votos. 

O levantamento também indicou que o Partido Socialista (PS), de esquerda, venceria as eleições, mas a direita teria maioria absoluta no Parlamento. 

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