
Chanceler brasileiro (à direita), Mauro Vieira, e homólogo português, Paulo Rangel. Crédito:
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Desafios para desburocratizar o comércio entre Brasil e Portugal
Barreiras não tarifárias, como burocracia alfandegária, exigências sanitárias e rotulagem dificultam crescimento das exportações
O comércio Brasil-Portugal superou os impactos da pandemia de Covid e dobrou de volume em relação ao período pré-pandêmico. Em 2019, as trocas comerciais totalizavam 2 bilhões de dólares, enquanto em 2024 atingiram foram a 4,6 bilhões (de dólares).
Herlon Brandão, diretor do Departamento de Estatística e Estudos do Comércio Exterior Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil, afirmou à BRASIL JÁ que o crescimento reflete a expansão da economia brasileira e crescimento da demanda por produtos industrializados.
Se compararmos com o período pré-pandemia, vemos um avanço significativo, tanto em volume quanto em diversificação da pauta exportadora. Isso demonstra que as trocas comerciais entre Brasil e Portugal estão cada vez mais qualificadas e consolidadas.
Outro fator que na opinião de Brandão pode impulsionar ainda mais a relação é o acordo entre o Mercosul e a União Europeia. Se implementado, o pacto poderá reduzir tarifas e simplificar procedimentos regulatórios, tornando as exportações brasileiras ainda mais competitivas no mercado europeu.