Crédito: Greg Salibian, Folhapress

Crédito: Greg Salibian, Folhapress

O fascismo é cultural antes de ser político, diz Pedro Cardoso

Ator, diretor e roteirista conta à BRASIL JÁ sua experiência de imigração para Portugal e fala de suas ideias sobre o humor e a política

25/01/2024 às 16:08
Publicidade Banner do empreendimento - Maraey

Por 13 anos, o ator Pedro Cardoso frequentou a casa de milhões de pessoas na pele de Agostinho Carrara, da série A Grande Família, da TV Globo. O período seguinte, que dura uma década, porém, foi de ausência de novos trabalhos na televisão. Ele optou pelo teatro, onde diz ter mais liberdade para expressar a sua ideologia e dizer o que acredita, ainda que “com dúvidas”, ser o melhor para o país.


Os seus 61 anos de vida lhe deram maturidade para saber no que quer trabalhar —e onde quer morar. Pedro Cardoso se mudou para Portugal em 2016 e agora é um cidadão binacional (ele tem dupla cidadania). Um “birresidente”, como gosta de dizer, porque atualmente está em constante “ponte aérea” entre Lisboa e os aeroportos internacionais do Rio de Janeiro e de São Paulo.


Como um imigrante premium —ele chegou ao país para investir “e dar emprego, em vez de pedir emprego” —, sabe que a relação de quem chega e de quem recebe nem sempre é perfeita. Ainda assim, diz que os problemas atuais de Portugal são consequência de “suas qualidades”. Leia trechos da entrevista que Pedro Cardoso, de São Paulo, concedeu à BRASIL JÁ.


Vou começar por seu personagem, talvez, mais pop, o Agostinho Carrara. Como é conviver com ele? Imagino que as pessoas ainda falem dele com você. 

É uma coisa incrível, porque como passa A Grande Família ininterruptamente — a Globo ainda comercializa [a série] através do serviço de streaming —, tem uma geração de pessoas que está vendo agora, que não viu na época, gente muito jovem, que vem falar comigo. É motivo para grande alegria. Então é mesmo um personagem pop. O personagem escapou da minha influência. Ele virou um ícone pop. Pessoas pegam e recriam a moda. Isso deve-se muito ao criador daqueles figurinos que é o Cao Albuquerque, e eu sempre faço questão de falar dele. Eu tenho orgulho do Agostinho. 


Sobre o streaming, você tem uma visão positiva?
O interesse dos patrões estadunidenses que estão instalados no Brasil é vender a programação deles, dos Estados Unidos. Não é, na minha opinião, produzir uma cultura brasileira. Eles são extremamente agressivos na exigência de subserviência ideológica e intelectual. 


"A nacionalidade é uma conquista pelo convívio", diz Pedro Cardoso Crédito: Reprodução


Ao que se refere? 

Aos contratos. O que eles apresentam são, talvez, ainda piores no abuso do que os contratos que são oferecidos pelas empresas brasileiras. Eu tive a oportunidade de desenvolver um projeto junto à Warner e tive divergências insuperáveis por conta da apropriação do direito autoral. Então, eu não vejo futuro para mim no audiovisual. Esse desentendimento que eu tive abreviou em dez ou 15 anos a minha contribuição ao audiovisual.


Na Globo também? 

A TV Globo também. Quando acabou A Grande Família, [a emissora] não se interessou nas ideias. Eu queria fazer justamente um programa chamado Área de Serviço, que é sobre as relações domésticas entre as pessoas ricas e as pessoas empobrecidas no Brasil. Esse é um tema talvez muito desconfortável para quem não quer que o Brasil se torne um país justo para todos os brasileiros. Então, desculpa lá, depois do sucesso que eu fiz, eu não tenho por que me submeter a algo que não me interessa ideologicamente. Eu quero ajudar a divulgar a minha ideologia, quer dizer, o que eu acredito, com dúvidas, que é o melhor para o Brasil, que é o país onde eu nasci e que eu adoro.


Mas por que, então, quis se mudar? 

Como eu comecei a trabalhar muito jovem, eu não tinha viajado tanto assim. Eu não tinha dinheiro, não tinha também liberdade espiritual, pessoal para isso. Eu queria morar um pouco fora do Brasil, experimentar o mundo.


E por que Portugal? 

Há um pouco de acaso e um pouco de desejo. O acaso foi que eu fui convidado por um produtor local [para um trabalho] e, no momento de me pagar, ele perguntou se eu poderia abrir uma conta num banco português. A partir daí, eu comecei a desenvolver uma relação com Portugal.


Mas você também tem origens portuguesas, não?

O meu avô era filho de português, professor de literatura portuguesa. Ele era um especialista em Fernando Pessoa e Gil Vicente. Caramba! Camões. E deu aula em Coimbra. E ele era uma pessoa que eu admirava muito. Então, eu me reconheci, digamos assim, bastante português culturalmente. Foi o desejo.


E a imigração foi difícil? 

Eu fiz uma imigração oficial através de um artigo [da lei de estrangeiros] para empresários. Eu abri uma empresa em Portugal. Investi dinheiro, e isso me deu direito a ficar e depois me deu di- reito a me nacionalizar português. Mas eu sinto que teria tido o mesmo senti- mento se eu tivesse ido para Angola, Moçambique ou Cabo Verde.


Era a lusofonia chamando, Pedro? 

Eu não gosto de chamar de lusofonia, de língua lusófona, porque acho que essa concepção perpetua a colonização. Eu faço ressalvas a essa expressão. Tenho identidade com a trágica formação brasileira. Mas ir pra Portugal foi um modo de também me aproximar da África.


Engraçado você ter falado dessa sua proximidade com os países africanos por conta de sua vinda a Portugal. Eu moro aqui há mais de seis anos e percebo que aqui chega mais o trabalho de artistas africanos que no Brasil.

Pois é. É triste isso. O atual presidente do Brasil, o Lula, faz muitos movimentos de aproximação com o que hoje são países africanos, mas a relação de Portugal com esses atuais países é muito intensa, porque os vínculos são cheios de dor, cheios de agressões, mas também de colaboração econômica entre Portugal e esses países.


Ainda sobre a sua imigração: como foi a adaptação?

Nós, portugueses — porque eu sou português, sou um português não por nascimento, sou um português por nacionalidade adquirida —, convive- mos com uma doença chamada burocracia. Acho que a burocracia é o modo como o autoritarismo do nosso povo se perpetua em nós. Nós, os portugueses, temos uma relação masoquista com o abuso do Estado através da burocracia. A burocracia portuguesa é inútil, é paranóica, é profundamente agressiva. O Estado impõe a si mesmo [e ao cidadão] um excesso de tarefas para se obter qualquer documento em Portugal. É tudo extremamente burocrático. Um funcionário do Estado, o José Saramago, escreveu um livro sobre isso, chamado Todos os Nomes. Eu acho muito estranho, muito triste. É um fator que deprime a economia do país.



A Teoria do Direito diz que nenhum direito é absoluto


A burocracia excessiva não deixa de ser uma herança do salazarismo aqui em Portugal, que, como o Brasil, não parece ter superado completamente as décadas do autoritarismo. Concorda? 

Eu acho o salazarismo absolutamente presente em Portugal. Ele organizou e legou para Portugal muitos mecanismos autoritários, entre eles a burocracia. A burocracia é instrumento de um Estado autoritário. E o Estado português é profundamente burocrático, o que faz dele profundamente autoritário. Mas há contrapesos. Portugal está subjugado aos tribunais europeus, que são, na minha opinião, mais democráticos. Então, Portugal acaba tendo de se democratizar mais do que gostaria, porque está subjugado às leis da União Europeia. Mas o salazarismo é muito presente em Portugal.


E o Brasil? 

Já o Brasil surpreende pela força que têm aqui as ideias fascistas. É surpreendente que tantas pessoas empobrecidas, que tantas pessoas que são consequência do processo histórico brasileiro, que é um processo de terrível violência contra os escravizados e contra os povos que estavam aqui, votem no fascismo. Eu fico atônito. O fascismo se trasveste muito bem de re- ligião no Brasil. Ele finge que é a religião cristã, finge que existe comunismo, finge existir inimigos que não existem e se perpetua na sociedade. É trágico, é terrível, é um atraso. E [ainda por- que não superou a ditadura] o Brasil por muito pouco não teve um golpe de estado. As investigações mostraram que, de fato, o Jair Messias e grupos de militares e de empresários no entorno dele tramaram e tentaram um golpe de estado. Não conseguiram, [mas] eu acho que o Brasil permanece ameaçado pelo autoritarismo, que nele é intrínseco culturalmente.


Acho que uma outra herança do período autoritário português é o nacionalismo, que, radicalizado, fertiliza o campo para a xenofobia, que aumentou em Portugal, especialmente contra brasileiros. Você sentiu alguma coisa? 

Eu emigrei numa condição de privilégio e imigrei como empreendedor. Eu não fui pedir emprego, pelo contrário, eu fui oferecer emprego. Então, isso me protegeu de uma certa forma. Há muitos anos [a xenofobia] me preocupa. Imigrar não é apenas se instalar num determinado país. É muito mais com- plicado do que isso. Eu acredito que tanto o país que recebe quanto a pessoa que imigra simplificam essa relação e a reduzem ao seu aspecto econômico.


Há o aspecto cultural também, né? 

Se não houver uma organização para o fator cultural concomitantemente ao fator econômico, você começa a produzir a separação dos povos dentro do mesmo lugar, o que no futuro inevitavelmente vai gerar um conflito. Então, se Portugal deseja receber imigrantes, tem que desejar receber a força de trabalho e a cultura do imigrante, ou seja, a cultura portuguesa tem que se ampliar para se internacionalizar em alguma medida pela influência da cultura do imigrante. Por outro lado, o imigrante também deve buscar compreender e se interessar pela cultura do lugar que, afinal de contas, o está recebendo.


Pedro Cardoso trata de cristianismo em seu espetáculo no Brasil Crédito: Divulgação


É o que, para você, ocorre com os brasileiros?

Eu vi muitos brasileiros chegarem a Portugal tentando criar uma Little Brazil, o que na minha opinião é um equívoco existencial. O imigrante é hóspede —um hóspede que contri- bui, mas é hóspede numa cultura que é dona de um determinado pedaço do planeta. A nacionalidade é uma conquista pelo convívio, e eu acho que ela deve ser também uma conquista pela assimilação cultural do lugar.


Vou retomar sua fala sobre o fascismo no Brasil. Você disse que ele se traveste de religião cristã. É por isso que você resolveu fazer um monólogo sobre o cristianismo?

Eu fiquei muito ofendido quando a pessoa de Jesus Cristo se transformou num baluarte do fascismo. Mas isso não é uma novidade. Todo o fascismo se apropria da pessoa de Jesus Cristo. E passa a propor à população o seu proje- to como se o fascismo fosse um projeto cristão, quando o fascismo é um pro- jeto desonesto de pessoas que querem enriquecer. Ele não tem nada a ver com uma crença sincera em Jesus Cristo.


Sobre se sentir ofendido com o uso da figura de Jesus, você é cristão, então?

Eu me considero uma pessoa sem [religião], sem ansiedade espiritual. Eu acho a vida suficientemente interessante na sua absoluta materialidade e na sua efemeridade. Acho que isso me basta para achar a vida a coisa mais linda que pode acontecer no universo. Mas eu tenho muito respeito pela reli- gião dos outros, seja qual for. Eu acho a religião uma coisa importante para o ser humano, e acho que Jesus Cristo é um personagem da história que me- rece, mais do que merece, devemos a Ele [respeito] pela vida que viveu, pelo que sabemos da vida Dele.



O fascismo produziu uma leva de pessoas que trabalham com humor que carregam a mensagem autoritária


Voltando ao fascismo e ao seu monólogo sobre o cristianismo...

Percebendo isso, eu quis fazer um espetáculo em defesa de Jesus Cristo e em ataque ao cristianismo. O cristianismo afasta as pessoas da verdade de Jesus, na minha opinião. Se você quer conhecer Jesus, leia os evangelhos. Mas as pessoas não leem. As pessoas vão aos templos, vão às igrejas e ficam ouvindo um pretenso conhecedor do evangelho dizer o que é o evangelho. O professor Frederico Lourenço, um estudioso português, fez uma tradu- ção recente da Bíblia e transformou os evangelhos — a tradução dele é excep- cional — em um texto muito agradável. Os evangelhos se explicam. Você vai ter uma compreensão do que foi a pes- soa de Jesus Cristo através do que está escrito lá, mas as pessoas não leem. Então, eu quis fazer um espetáculo para defender Jesus Cristo do cristia- nismo e do seu uso desonesto. Eu quis devolver respeito à pessoa de Jesus. E o que a gente está vendo no Brasil, está vendo em Portugal também, na minha opinião.


Vou ampliar a nossa conversa para o humor, um gênero em que você atuou por muito tempo. Mais recentemente, o humor se tornou espaço de disputa ideológica sobre seus limites.

Isso é uma questão que me interessa vivamente. Eu acho que tudo tem limite. Até a Teoria do Direito diz que nenhum direito é absoluto. Você não tem direito [absoluto] nem sobre a sua própria vida. Se você ameaçar a vida de alguém, você perde o direito até a sua própria vida, porque a pessoa vai tentar se defender e pode matar você nessa defesa. Então, nenhum direi- to é absoluto e obviamente o humor também não é um direito absoluto. O humor tem limites. 


E quais são os limites do humor? 

As questões sobre os limites do humor são complexas e dialogam com a liberdade de expressão. Tudo isso existe. Mas eu acho que perguntar se o humor tem limite esconde uma questão que, para mim, é mais importante e mais verdadeira: a de que o fascismo não é apenas um movimento político. É, antes, um movimento cultural.


Que também produz humor... 

O fascismo produz uma cultura. Identificar os momentos na cultura brasileira que foram estimulados pelo fascismo é uma tarefa importantíssima. O fascismo produz a sua televisão, produz o seu teatro e também produz o seu humor. Eu acho que o fascismo produziu uma leva de pessoas que trabalham com humor, alguns até são talentosos, mas que carregam a mensagem autoritária do fascismo através da falta de educação.


Fala mais sobre a produção cultural do fascismo.

O fascismo precisa se instalar culturalmente na sociedade para depois lançar o seu projeto político. Muito antes de haver um projeto político evidente fascista no Brasil, durante muito tempo forças autoritárias e algumas já fascistas foram construindo-se dentro da sociedade e produzindo uma religião, uma cultura, uma moda e uma arte. Olha o que aconteceu com a música que a gente chamava de caipira, que cantava, antigamente, temas singelos da vida do interior. Ela foi totalmente americanizada e virou música mono- temática de traição, de amor ou de posse amorosa. Ela passou a ser empregada do agronegócio e passou a ser a música cujos músicos na sua grande maioria apoiaram o projeto de Jair Messias. 


Trata-se da disputa cultural vista no Brasil recentemente e que também foi documentada ao longo da história. O nazifascismo a utilizou como método. Na verdade, nem é uma disputa. É a tentativa de imposição do pensamento único. 

A falta de educação possibilita o autoritarismo cotidiano. Nós dois, aqui, temos um pacto de, se discordarmos, não vou te ofender, e você não vai me ofender. Você pode até dizer uma coisa bastante crítica sobre mim. Eu posso dizer a você, em hipótese, uma coisa bastante crítica. Eu posso dizer uma coisa do tipo: “essa pergunta que você me fez induz a uma compreensão falsa da realidade”. Seria [se eu lhe respondesse dessa maneira] um ataque à sua isenção intelectual. Mas eu diria de uma forma educada, e você me responderia: “Pedro, eu discordo de você. A minha pergunta é absolutamente coerente, peço a você que reflita”. Nós teríamos tido um desentendimento, mas teríamos nos man- tido civilizados..


É dos bons modos, do convívio democrático...

Eu não teria te xingado, nem você a mim. E eu, principalmente, não teria te agredido fisicamente, nada disso. Então, desculpa prosseguir, é porque a boa educação é um elemento fun- damental do convívio democrático. Um espetáculo de teatro que cultiva a ofensa ao público é um espetácu- lo que carrega uma informação que corrobora o fascismo, mesmo que esse comediante eventualmente seja uma pessoa contra o fascismo. Não sei se é difícil das pessoas entenderem. Você não combate o autoritarismo com o autoritarismo. Você combate o fascis- mo com democracia.


A agressão, ainda que não seja a física, é uma forma de desumanizar o outro, de deslegitimar a existência do outro no espaço público. Como você lida com isso no ambiente virtual das redes sociais, onde é bastante ativo?

Eu desenvolvi maravilhosas amizades nesse tempo em que me dedico a publicar nas redes antissociais . As pessoas que passam por lá para exercer sua falta de educação, eu bloqueio. Eu não respondo. O paradoxo da tolerância de [Karl] Popper me ajudou a entender isso. Não temos obrigação de tolerar o intolerante. Dou ao intolerante a sua própria tolerância. Então, com as pessoas que são intolerantes, eu não falo. Eu me limito a compartilhar com elas a lei, que, numa ditadura, não existe.


Por que redes antissociais? 

Eu chamo de redes antissociais porque chamar de sociais [eu estarei repetindo] o nome que o dono delas deu para elas. Isso é um nome publicitário. É um nome que, na minha opinião, carrega uma mentira estrutural. Por que eu chamo de antissociais? Porque, para efeito da venda de publicidade dirigida, eles agrupam os [seus] habitantes de maneira ideologicamente homogênea. Se você pensa assim, você vai conviver com pessoas [que também pensam] assim. Se você quer que o mundo seja desse jeito, você vai receber esse tipo de informação. E isso produz o quê? Fragmenta uma sociedade plural em pequenas ilhas de sociedades homogêneas.


E, portanto, antissociais. Faz sentido. 

É um ato antissocial. Isso desagrega a sociedade. Então, eu me recuso a chamar esses ambientes de redes sociais. A minha lição de convívio lá é que eu sou sempre argumentativo. Eu ofereço argumento e não ofereço verdades categóricas, certezas inabaláveis. Eu ofereço para o debate um argumento. [Digo:] “olha, eu tenho essa impres- são, eu penso assim”. Eu ofereço muito mais a minha dúvida do que a minha certeza. Se a pessoa do outro lado está aberta para dúvida, ela vai conversar comigo educadamente, porque ela pode concordar, discordar e concordar em parte.


Leia mais:

A contribuição brasileira para a prosperidade de Portugal

Portugueses já emigraram em massa para o Brasil

Jornalismo verdadeiramente brasileiro dedicado aos brasileiros mundo afora


Os assinantes e os leitores da BRASIL JÁ são a força que mantém vivo o único veículo brasileiro de jornalismo profissional na Europa, feito por brasileiros para brasileiros e demais falantes de língua portuguesa.


Em tempos de desinformação e crescimento da xenofobia no continente europeu, a BRASIL JÁ se mantém firme, contribuindo para as democracias, o fortalecimento dos direitos humanos e para a promoção da diversidade cultural e de opinião.


Seja você um financiador do nosso trabalho. Assine a BRASIL JÁ.


Ao apoiar a BRASIL JÁ, você contribui para que vozes silenciadas sejam ouvidas, imigrantes tenham acesso pleno à cidadania e diferentes visões de mundo sejam evidenciadas.


Além disso, o assinante da BRASIL JÁ recebe a revista todo mês no conforto de sua casa em Portugal, tem acesso a conteúdos exclusivos no site e convites para eventos, além de outros mimos e presentes.


A entrega da edição impressa é exclusiva para moradas em Portugal, mas o conteúdo digital está disponível em todo o mundo e em língua portuguesa.


Apoie a BRASIL JÁ

Últimas Postagens