Empresária Giovanna Ewbank confronta autora de insultos racistas contra seus filhos. Crédito: Reprodução

Empresária Giovanna Ewbank confronta autora de insultos racistas contra seus filhos. Crédito: Reprodução

Portuguesa é acusada pelo MP de racismo contra filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso

Ministério Públicou demorou dois anos para finalizar denúncia

12/04/2024 às 09:27 | 1 min de leitura
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O Ministério Público em Portugal (MP) formalizou denúncia acusando de racismo uma portuguesa que atacou verbalmente os filhos da empresária Giovanna Ewbank e do ator Bruno Gagliasso. A denúncia ocorre depois de dois anos da apresentação da queixa pelo casal brasileiro.  

Segundo o jornal Público, Adélia Barros é apontada como autora de dois crimes de injúria e dois crimes de difamação com publicidade e calúnia por motivações racistas. O despacho com a denúncia obtido pela reportagem cita os insultos da mulher aos filhos de Ewbank e Gagliasso. 

“Vai para a tua terra! Estamos em Portugal, não queremos cá levar com estes brasileiros filhos da puta! Vocês não são portugueses! Voltem para o Brasil! Voltem para África! Saiam daqui! Viva Portugal!”, gritou a mulher.  

O crime ocorreu em julho de 2022, na praia de São João, na Costa da Caparica. Na ocasião, Ewbank estava com a família no Clássico Beach Bar by Oliver quando as crianças foram atacadas por Adélia Barros. 

Afirma o jornal que apesar da denúncia ter sido feita, o MP não enquadrou a autora em crimes previstos no Artigo 240 do Código Penal português, que prevê punição para discriminação e incitamento ao ódio e à violência. 

No entendimento do MP, para ser responsabilizada pelo artigo, a denunciada deveria ter o intuito de divulgar suas falas em meios de comunicação ou meio informático. Para o MP, não foi o caso.   

 A acusação menciona que a mulher insultou, primeiro, empregados do bar e depois se dirigiu aos filhos do casal, “num tom elevado e ameaçador”, se referindo às crianças como “pretos imundos” e, entre outras ofensas, afirmou que “Portugal não é lugar para pretos”.

Assustados, os filhos correram para os pais, enquanto a acusada corria atrás deles aos berros: “Vão embora daqui!”, “pretos imundos!”.

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