Discurso à nação de Trump durante a pandemia de Covid, em março de 2020. Crédito: Joyce N. Boghosian, Casa BrancaA

Discurso à nação de Trump durante a pandemia de Covid, em março de 2020. Crédito: Joyce N. Boghosian, Casa BrancaA

Com Trump, os olhos dos EUA se voltam para a América Latina

Nem bem sentou na cadeira da Casa Branca, Trump já incendiou o debate público com ameaças à América Latina, à Groenlândia e ao Canadá

11/01/2025 às 13:13 | 2 min de leitura | Dia a Dia
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A dias de tomar posse e voltar a ser presidente dos Estados Unidos, Donald Trump emerge de novo como incendiário da política externa afirmando, por exemplo, que pretende retomar o controle do Canal do Panamá, comprar a Groenlândia (que não está à venda) e anexar o Canadá como 51º estado norte-americano. 

Alguns levam a sério as falas do novo presidente. Outros, não. Mas o fato de Trump ter dito em coletiva de imprensa que não descarta usar o poder militar para alcançar esses objetivos não pode ser menosprezado. 

E tampouco se nota que haverá resistência interna às pretensões trumpistas.

NO HORIZONTE: Trumpismo ambiental choca com compromisso brasileiro na luta climática

Um revés para o presidente eleito veio na sexta (10), quando o Tribunal de Nova York confirmou a condenação por fraude de Trump, que não será preso ou pagará multa pelo crime. A sentença é, entretanto, histórica porque Donald Trump passou a ser, oficialmente, o primeiro presidente eleito dos Estados Unidos a ser condenado criminalmente.  

Para além do tumultuado debate público atiçado por Trump, em reportagem na BRASIL JÁ, o jornalista André Duchiade traçou como deverá ser o futuro da América Latina com o bilionário voltando a ocupar a Casa Branca. 

Um spoiler: o posicionamento norte-americano, conta Duchiade, será mais agressivo com a região, considerando escolhas de futuros membros do governo. É o caso do senador pela Flórida Marco Rubio, que será secretário de Estado de Trump.

REPORTAGEM: O mundo de Trump

A escolha nada despropositada de Rubio tem objetivos claros, como inibir a influência chinesa, reduzir a imigração em solo estadunidense, enfraquecer governos de esquerda e, de outro lado, estreitar forças mais à direita e à extrema direita. 

O senador e futuro secretário é filho de imigrantes cubanos e fluente em espanhol. Assim, acabou se credenciando para conduzir uma política que acabará sendo mais focada na América Latina. Durante o primeiro mandato de Trump, foi Rubio quem  arquitetou a política externa na região. 

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