10/02/2025 às 22:02
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Numa prévia da Conferência Brasil-Portugal, que ocorre este mês em Brasília, o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, e a ministra da Juventude e Modernização de Portugal, Margarida Balseiro Lopes, dialogaram sobre inteligência artificial.
Os ministros participaram da Cúpula de Ação sobre Inteligência Artificial, em Paris.
Segundo divulgou o governo brasileiro, o encontro de Vieira com Balseiro Lopes na capital francesa foi pouco antes do retorno do chanceler ao Brasil.
Informa comunicado do Ministério das Relações Exteriores que na conversa à margem do evento os ministros falaram sobre a necessidade de diálogo entre governos, organismos internacionais, atores sociais e setor privado, além de oportunidades e desafios da tecnologia para as sociedades atuais.
A conversa também incluiu troca de experiências entre Brasil e Portugal na oferta de serviços públicos digitais.
O governo português também divulgou detalhes do encontro, afirmando que na conferência no Brasil será assinado um memorando bilateral sobre inteligência artificial.
Nesta segunda (10) e terça (11), ocorre o Conclave Mundial sobre Inteligência Artificial, Paris. Organizado pelo governo francês, o evento tem como objetivo estabelecer normas globais para a inteligência artificial e garantir que o desenvolvimento da tecnologia beneficie a sociedade como um todo.
Outra meta é minimizar os riscos que estejam ligados ao uso das ferramentas.
O conclave vem num momento sensível e de guerra aberta das chamadas big techs contra formas de controle. A eleição de Donald Trump pareceu, de algum modo, ser uma carta branca para magnatas da tecnologia se manifestarem abertamente contra formas de regularização.
Um exemplo é que com Trump na Casa Branca, a Meta, de Mark Zuckerberg, mudou diretrizes de suas plataformas, passando a permitir discursos de ódio —agora, pessoas LGBT podem ser chamadas nas redes de Zuckerberg de doentes mentais.
Ao menos no tem IA, o encontro em Paris busca formular regras do jogo tecnológico. Um dos objetivos é que ao fim do evento seja criado um fundo internacional e um observatório, também formado por vários países, para acompanhar o assunto de forma global.
Fora organizações internacionais, como OCDE, Unesco e Otan, participam também companhias tecnológicas como Google, OpenAI, Meta e Thales.
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