
Artur Jorge Girão, presidente do Sindicado dos Trabalhadores da Aima. Crédito: Reprodução RTP
Presidente do sindicato da Aima sugere força-tarefa para recuperar meios de trabalho
'Depois, aí sim, apresentar soluções e números fidedignos', disse Artur Jorge Girão
Os dados sobre a Agência para Integração, Migrações e Asilo (Aima) revelados nesta sexta (31) pelo jornal Expresso expõem a precariedade no órgão. Artur Jorge Girão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Aima, defendeu que o governo reforce e melhore as condições do quadro de funcionários da agência.
A reportagem do jornal apontou que a Aima pode sofrer com uma debandada de pessoal —seriam cem colaboradores a menos num cenário que já nasceu defasado. Quando foi criada, em outubro de 2023, a agência contava com apenas 41% da força de trabalho que antes cuidava de assuntos de migração.
"(...) É importante que o governo trouxesse aos trabalhadores da Aima melhores condições. Nós já fomos contatados por eles (governo) e apresentamos três propostas principais: reforço no pessoal, reforço tecnológico e alteração legislativa para uma imigração regular. Os trabalhadores da Aima estão cansados. Estão a trabalhar muito, com grande esforço e um bocado frustrados. Pedimos urgentemente que seja criado um estratégia para resolver essa questão", afirmou Girão à emissora RTP.