Casa na Madeira, sub-região que registrou aumento de 43% no metro quadrado. Crédito: Página da Região Autonômica da Madeira, reprodução

Casa na Madeira, sub-região que registrou aumento de 43% no metro quadrado. Crédito: Página da Região Autonômica da Madeira, reprodução

Rendas das casas sobem 6,5% em fevereiro

Não se observou nenhuma região com queda do valor médio das rendas de habitação

12/03/2024 às 12:34 | 2 min de leitura
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As rendas das casas por metro quadrado aumentaram 6,5% em fevereiro em relação ao mesmo mês de 2023, acelerando 5,9% em comparação com o mês anterior. Os dados foram divulgado nesta terça (12) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o instituto, em fevereiro “todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo Lisboa registrado o aumento mais intenso (6,8%)”.

Sobem os preços de moradia em 13 dos 24 municípios mais populosos

Em termos mensais, o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado registrou uma variação de 1,0% (1,4% no mês anterior).

A região com a variação mensal positiva mais elevada foi Lisboa (1,2%), e não se observou nenhuma região com queda do valor médio das rendas de habitação.

Subida da moradia em fevereiro

No início de fevereiro, Portugal registrou uma subida acelerada dos preços de moradia em 13 dos 24 municípios mais populosos do país. 

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), indicavam que o preço médio do metro quadrado das residências familiares atingiu 1 641 no 3º trimestre de 2023, significando uma subida de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior, e de 9% em relação ao trimestre anterior.

Segundo o instituto, o preço médio da moradia também aumentou em 22 das 26 sub-regiões chamadas NUT III, que são Alto Minho, Cávado, Ave, Área Metropolitana do Porto, Alto Tâmega e Barroso, Tâmega e Sousa, Douro, Terras de Trás-os-Montes, Região de Aveiro, Região de Coimbra, Reigão de Leiria, Viseu Dão Lafões, Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela, Oeste, Médio Tejo, Lezíria do Tejo, Grande Lisboa, Península de Setúbal, Alentejo Litoral, Baixo Alentejo, Alto Alentejo, Alentejo Central, Algarve, Região Autônoma dos Açores e Região Autônoma da Madeira. 

A maior alta das sub-regiões foi registrada na Região Autônoma da Madeira: 43%. Fora isso, as cinco sub-regiões com preços médios mais caros são: 

- Grande Lisboa; 

- Algarve; 

- Região Autônoma da Madeira; 

- Península de Setúbal;

- Área Metropolitana do Porto. 

Na Grande Lisboa e Área Metropolitana do Porto, o preço médio do metro quadrado das compras feitas por pessoas com domicílio fiscal fora do país superou, respectivamente, 83,4% e 56,8%, o preço das transações por compradores em Portugal. 

O INE também detectou que, no 3º trimestre de 2023, houve uma desaceleração dos preços da habitação em 11 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes. 

No sentido oposto, entretanto, o instituto afirma que aumentou a taxa em 13 municípios, com destaque para Barcelos e Guimarães. O município do Porto registrou um acréscimo de 5,8 pontos percentuais e, Lisboa, uma descida de 5,6 pontos percentuais. 

Os municípios de Lisboa, com 4 167 €/m2, Cascais (4 045 €/m2 ), Oeiras (3 216 €/m2 ) e Porto (3 104 €/m2 ) são os com preços de habitação mais caros. 

Com a Agência Lusa

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