Crédito do juro à habitação tem leve recuo. Crédito: Déborah Lima, BRASIL JÁ

Crédito do juro à habitação tem leve recuo. Crédito: Déborah Lima, BRASIL JÁ

Portugal registra leve recuo do juro do crédito à habitação

Fevereiro registrou variação para baixo dos juros cobrados do conjunto de financiamento de imóveis, mas situação é pior que um ano atrás

18/03/2024 às 19:11 | 2 min de leitura
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Em contratos de crédito para a habitação fechados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita registrou o quarto recuo seguido, passando de 4,315% em janeiro para 4,197% em fevereiro. 

O resultado foi divulgado nesta segunda (18) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).  

A prestação média paga pelo conjunto de contratos do setor também teve a primeira queda desde 2021, ficando em 403 euros em fevereiro, menos um euro na comparação com janeiro último. 

Entretanto, se comparada com fevereiro do ano passado, a prestação média de financiamentos ficou 81 euros mais cara.  

Outra descida de juro foi registrada no "conjunto de contratos de crédito para a habitação", que caiu pela primeira vez desde março de 2022. A leve variação foi de 0,016 ponto percentual, de 4,657% em janeiro, para 4,641% em fevereiro. 

Em um ano, no entanto, o mesmo índice passou de 2,5% em fevereiro de 2023, para 4,6% em fevereiro deste ano. 

Um ano atrás, também se pagava menos juros no total da parcela devida. Segundo o INE, atualmente, do valor da prestação média, 248 euros (ou 62%) são destinados para pagar juros, e 155 euros (ou 38%) são para amortização de capital.   

Em fevereiro de 2023, a parte correspondente aos juros representava 41% do valor médio da prestação

GIRANDO A ECONOMIA: Brasileiros movimentam a contratação de crédito em Portugal

Condições de moradia

O leve recuo no cenário do crédito à habitação contrasta com a degradação das condições de moradia em Portugal.

Os dados divulgados pelo INE na sexta (15) revelam um cenário preocupante de deterioração das condições de moradia em Portugal. 

O estudo "Inquérito às Condições de Vida e Rendimento" indicou que a proporção de pessoas vivendo em locais apertados, com um número insuficiente de divisões habitáveis (cômodos), aumentou para 12,9%, um aumento de 3,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Além disso, a porcentagem de pessoas vivendo em "condições severas de privação habitacional" também cresceu, atingindo 6%, o que representa um aumento de 2,1 pontos percentuais em relação a 2020, quando o valor estava em 3,9%.

Com Agência Lusa

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