Governo anuncia choque na gestão da Aima

O governo anunciou nesta segunda (3) um plano de choque na gestão da Aima, a Agência para Integração, Migrações e Asilo. As medidas incluem criar uma "estrutura de missão com recursos humanos, materiais e financeiros" para o órgão conseguir reagir ao caos administrativo que vive hoje. 

No plano apresentado pelo ministro da Presidência, António Leitão Amaro, consta que será criada tal estrutura, viabilizada por "medidas extraordinárias de contratação que integre funcionários da Aima, Inspetores do ex-SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) e, eventualmente, outros profissionais".

O que se prevê no governo é a implementação em duas fases:

- "Fase da apreciação expedita dos pedidos e documentação por equipas adicionais, com recurso em ferramentas digitais – segmento em back-office; 

- Fase do atendimento presencial relativo a pedidos de autorização de residência e a pedidos de renovação de autorização de residência, recorrendo-se, quando necessário a espaços especiais e temporários, com o apoio da sociedade civil e autarquias, para realizar o atendimento, verificação de documentos e recolha de dados biométricos". 

Em relação ao ponto acima, o plano do governo prevê que nos locais vão ser disponibilizadas "respostas de integração multidisciplinares —língua, formação, oportunidades profissionais, ligação às comunidades existentes".

Plano para migrações anunciado pelo governo: o que muda

Mais da metade das queixas em plataforma de denúncias para imigrantes é de brasileiros

Presidente do sindicato da Aima sugere força-tarefa para recuperar meios de trabalho